quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Caricatura, aquarela e cartão de visita: tudo a ver!
Personalizar cartão de visita com caricatura é uma atividade que desenvolvo há anos. Mesmo na técnica de aquarela, o resultado surprende pela sensibilidade do processo.Confiram...
terça-feira, 24 de junho de 2008
Giselle e Gilberto:irmãos e formandos
Há dez anos participo de eventos, feiras, stands promocionais e campanhas publicitárias que envolvem a interação com o público, através de caricaturas, criando um ambiente de descontração e parceria...No caso, as caricaturas dos simpáticos irmãos são para ilustrar o www.guiadeformatura.com.br
Contatos: (31) 9929 9882 e www.guz.com.br
segunda-feira, 16 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Azurita :uma visão a partir do coração , nas Páginas Azuritenses...
Marcelo Lopes Costa, amigo de um tempo informado pelo carinho, presenteou-me com o mais brilhante mimo de minha ziguezagueante carreira artística: a oportunidade de ilustrar o seu livro Páginas Azuritenses. Nas crônicas, o humor se associa ao pitoresco,resultado de uma convivência que transborda da prática generosa da medicina a todos que dela necessitam. Lugar geométrico do seu afeto, Azurita , seu povo amável e hospitaleiro, estão agora disponíveis para quem ainda não os conhece. Oftalmologista emérito, Marcelo nos ensina que, apesar da maravilha de nossos olhos, a melhor visão do mundo é sempre através do coração. Aos interessados, o livro, lançado no último domingo, 8 de junho, pode ser adquirido pelo fone (31) 32250055, através da Silvana.Toda a venda é destinada às obras sociais de Azurita.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Trabalhando e rindo
Porque as empresas também não deveriam ter uma (sala de recreio), pelo menos? Porque nós sempre falamos: oi, benzinho, hoje à noite vamos ver uma comédia para rirmos e relaxarmos um pouco?(Não estamos falando de programas políticos) E nunca dizemos: oi, bem, estou indo para a empresa para me divertir um pouco... Porque lá é um lugar de gente séria, gente que não brinca em serviço. Nunca! Imaginem se eu, um operador de ponte rolante, fica rindo no serviço. Qualquer coisa, pimba. A carga caindo na cabeça de alguém. A atenção é fundamental, não há dúvida, e para tudo tem há sua hora. Mas ninguém pode ficar tenso durante um turno inteiro. Disso advirá o estresse, o colapso, e todos nós sabemos os acidentes. O riso é fundamental para a nossa existência porque está ligado à nossa emoção. Dentre as funções da expressão emocional, o riso vem em primeiro lugar, pois, segundo Darwin, estudado por Asch (1977), os movimentos faciais a que denominamos expressivos eram, originariamente, parte de atividades práticas. Mostrar os dentes fazia parte da preparação para o ataque.
Quais são os últimos anúncios de TV que lembramos dos últimos seis meses? Dos engraçados, dos que os trazem o riso, a descontração.
Para falarmos do riso e sua história, levaríamos muito mais tempo do que dispomos hoje. Desde a interpretação de Darwin, que afirmou que o riso atual é a evolução de uma expressão facial de ataque até a expressão emocional que temos hoje, até às ultimas descobertas dos efeitos do riso em nosso metabolismo .Sabe-se hoje que ele é fator importante para a secreção de enzimas que protegem o estômago, que ajuda no aumento de anticorpos naturais do organismo que combatem infecções respiratórias. O riso também ajuda no transporte de nutrientes e oxigênio para os tecidos corporais, liberando também endorfinas que atuam como analgésico natural. O riso provoca a liberação de um neurotransmissor chamado serotonina, que agiliza a comunicação entre os neurônios. Se, ao contrário, o organismo se encontra submetido ao estresse ou está sobrecarregado de tensão, os circuitos neurais acusam a falta de serotonina, alterando assim a comunicação entre estes e, consequentemente, provoca o desequilíbrio do organismo afetando, portanto, o processo cognitivo. O riso é um grande facilitador do aprendizado. Nérici (1973, p.14) afirma que: "A educação tem de se inspirar na Filosofia devido à convicção de que o homem não pode ser tratado como objeto, mas como algo excepcional que se revela pela sua criatividade, sua tendência para a liberdade, sua capacidade de auto-limitar-se e de aspirar, bem como a sua inquietação interior, que o impele para o transcendental". Precisamos muitas vezes articular um pequeno mas sincero sorriso a fim de nos aproximarmos de alguém e isto também se dá no processo ensino-aprendizagem. Fazemos nossas as palavras de Grisi (1985, p. 11) quando diz: "O regime de disciplina férrea não cria caracteres viris, antes pode formar indivíduos subservientes ou amargurados.”.
O humor e o seu efeito, o riso, atuam como antídotos à desconfiança e ao stress .Herbert Lefcourt um eminente psicólogo da Universidade de Waterloo, no Canadá, estudou a hipótese de que o senso de humor, e o seu uso, podem alterar a nossa resposta ao stress. Na sua pesquisa, pessoas foram consultadas sobre a freqüência e a severidade de mudanças estressantes ocorridas com elas nos últimos seis meses, e os seus recentes distúrbios de temperamentos eram avaliados. Lefcourt aplicou testes de avaliação de humor, percepção de humor, riso, e esforços de inclusão de humor e riso nas formas de vida de cada um. Resultados da pesquisa mostraram que a habilidade de incluir a prática e o senso de humor podem alterar positivamente as perturbações de estados de espírito resultantes de eventos negativos. Não fumar, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos, já está provado, são medidas que fazem viver mais e melhor. Agora, a medicina estuda a importância do bom humor e dos sentimentos positivos na prevenção de determinadas doenças e até mesmo como fator de recuperação de pessoas vitimadas por moléstias graves. O surradíssimo ditado "rir é o melhor remédio" começa, enfim, a ganhar respaldo científico. Pesquisas recentes comprovam que boas risadas (nada a ver com aquelas que somos obrigados a dar quando o chefe conta uma piada sem graça) podem ter o efeito de uma sessão de ginástica. Protegem o coração, aliviam o stress, fortalecem o sistema imunológico, facilitam a digestão e limpam os pulmões (veja quadro).
A risada é o principal objeto da maioria desses estudos, por se tratar da expressão mais explícita do bom humor e da positividade. Sua interferência no funcionamento do corpo é, portanto, mais fácil de ser medida. "Quando rimos, rimos com o corpo todo", define o psiquiatra americano William Fry, da Universidade Stanford, especialista no assunto. Um dos seus maiores efeitos é reduzir a liberação dos hormônios associados ao stress, o cortisol e a adrenalina. Em excesso, essas substâncias enfraquecem as defesas do organismo e elevam a pressão arterial, criando o cenário para o desenvolvimento de infecções e para um infarto. Um estudo revelador sobre os benefícios do bom humor para a saúde do coração foi conduzido pelo patologista Lee Berk, diretor do Centro de Neuroimunologia da Universidade de Loma Linda, na Califórnia. A equipe do doutor Berk acompanhou durante um ano 100 homens que já haviam enfartado, monitorando diariamente a pressão arterial, as taxas de adrenalina e as doses de medicamentos de cada paciente. Eles foram divididos em dois grupos, dos quais um era obrigado a assistir meia hora por dia a uma comédia televisiva. O resultado foi surpreendente: os que foram submetidos às sessões de risada sofreram menos episódios de arritmia, apresentaram redução na pressão arterial e tiveram de tomar menos remédios contra angina. A recorrência de infarto no grupo dos risonhos foi de 8%. No outro, de 42%.
* O humor nos permite mudar a perspectiva de nossos problemas, e com o afastamento, nos permitimos sentir autoprotegidos, com o ambiente à nossa volta sob controle. Freud anotou a poderosa influência psicológica do estado de humor: Como o espirituoso e o cômico, o humor tem um elemento de libertação. É o triunfo do narcisismo, a assertiva vitoriosa do ego de sua própria invulnerabilidade,”(Chistes, 1905). Quando optamos por rir de ou sobre uma determinada situação, nós passamos a nós mesmos a mensagem sutil: ”Veja, Isto não é tão ameaçador. É risível e absurdo de certa maneira. “Não posso levar tão a sério.”
* A palavra humor tem muitos significados. “A raiz de onde advém é “umor”“, significando líquido, fluido. Na Idade Média e Renascença, humor era um dos quatro fluidos básicos do corpo que determinavam o temperamento e saúde humanos (sangüíneo, fleumático, colérico, melancólico). Um dicionário define humor como “a qualidade de ser risível ou cômico” ou “estado da mente, temperamento, espírito”. Humor, em todos os sentidos, é algo que flui, envolvendo características básicas do indivíduo que se expressam no corpo, em temperamentos e reações emocionais, e em maneiras de sentir, pensar, e de espírito. As qualidades de humor e espírito são similares, e interdependentes Ou, como Sócrates resumiu: “Da mesma forma que não se cuida dos olhos sem se cuidar da cabeça, da cabeça sem se cuidar do corpo, não se cuida do corpo sem se cuidar da alma”.
* Rimos porque nos sentimos aliviados. Freud e Bérgson, cada um à sua maneira, indicaram a importância. MOODY Jr. (1978, p.133) citando Freud, que diz: Assim como a sagacidade e o engraçado, o humorismo possui em si um elemento liberador. Porém, também possui algo sutil e animador, que falta nas duas outras formas de extrair prazer de uma atividade intelectual. Sem dúvida, o que há de sutil nele é o triunfo do narcisismo, afirmativa vitoriosa do ego sobre a sua própria invulnerabilidade. Recusa-se a ser ferido pelas flechas da realidade ou ser compelido a sofrer. Insiste em ficar imune aos ferimentos do mundo exterior, na verdade, que estes são apenas oportunidades para alcançar o prazer. Este último traço é uma característica fundamental do riso. Para Bérgson,
O riso é o resultado da súbita transformação de uma expectativa tensa em nada. Nos circos, nos intervalos entre os números arriscados de domadores e trapézios, recorre-se aos palhaços para aliviar a tensão da platéia. E na origem dos palhaços, dos seus antepassados, os bufões e os bobos da corte, encontramos os fundamentos da caricatura e do humor gráfico.
* O riso foi desde o ínicio entendido como a resultante direta dos baixos instintos. Platão desconsiderou a comédia na sua República e Aristóteles deduziu que era produzido abaixo do diafragma, em meio aos calores excrementícios. E por isso mesmo, condenável na maior parte de suas manifestações. Era sempre associado à zombaria, ao sarcasmo e ao deboche. Para os cristãos, uma invenção do diabo. Apesar de registros de ocorrências cômicas na Igreja, o riso era desestimulado como uma facilitação ao pecado e ao prazer. Nas cortes, utilizavam as deformações e os anões para induzirem o riso dos nobres. Os anões se transformavam em bobos da corte. Produziam um efeito cômico imediato, pois nisto reside à maneira mais simples de explicarmos o riso. Entre a figura austera e padronizada do rei e a do bobo (a sua réplica reduzida, fora do padrão) produz-se a justaposição e a comparação, cujo efeito é o riso.
Nas últimas luzes do Renascimento, no século XVII, o riso escapa da censura da Igreja através do desenho dos irmãos Carracci, e nasce a caricatura, ou o ritrati carichi, o retrato carregado. Pelo mesmo mecanismo do bobo da corte, eles modificam a figura humana para torná-la idêntica a um anão, e com isso, atingir o cômico. Nascia assim uma nova expressão da arte visual que, impulsionada pelo desenvolvimento da Imprensa, da litografia e outros meios de reprodução, atingiria rapidamente o gosto popular, tornando-se em duzentos anos um dos principais registros da cultura de uma época. Até hoje.
Quais são os últimos anúncios de TV que lembramos dos últimos seis meses? Dos engraçados, dos que os trazem o riso, a descontração.
Para falarmos do riso e sua história, levaríamos muito mais tempo do que dispomos hoje. Desde a interpretação de Darwin, que afirmou que o riso atual é a evolução de uma expressão facial de ataque até a expressão emocional que temos hoje, até às ultimas descobertas dos efeitos do riso em nosso metabolismo .Sabe-se hoje que ele é fator importante para a secreção de enzimas que protegem o estômago, que ajuda no aumento de anticorpos naturais do organismo que combatem infecções respiratórias. O riso também ajuda no transporte de nutrientes e oxigênio para os tecidos corporais, liberando também endorfinas que atuam como analgésico natural. O riso provoca a liberação de um neurotransmissor chamado serotonina, que agiliza a comunicação entre os neurônios. Se, ao contrário, o organismo se encontra submetido ao estresse ou está sobrecarregado de tensão, os circuitos neurais acusam a falta de serotonina, alterando assim a comunicação entre estes e, consequentemente, provoca o desequilíbrio do organismo afetando, portanto, o processo cognitivo. O riso é um grande facilitador do aprendizado. Nérici (1973, p.14) afirma que: "A educação tem de se inspirar na Filosofia devido à convicção de que o homem não pode ser tratado como objeto, mas como algo excepcional que se revela pela sua criatividade, sua tendência para a liberdade, sua capacidade de auto-limitar-se e de aspirar, bem como a sua inquietação interior, que o impele para o transcendental". Precisamos muitas vezes articular um pequeno mas sincero sorriso a fim de nos aproximarmos de alguém e isto também se dá no processo ensino-aprendizagem. Fazemos nossas as palavras de Grisi (1985, p. 11) quando diz: "O regime de disciplina férrea não cria caracteres viris, antes pode formar indivíduos subservientes ou amargurados.”.
O humor e o seu efeito, o riso, atuam como antídotos à desconfiança e ao stress .Herbert Lefcourt um eminente psicólogo da Universidade de Waterloo, no Canadá, estudou a hipótese de que o senso de humor, e o seu uso, podem alterar a nossa resposta ao stress. Na sua pesquisa, pessoas foram consultadas sobre a freqüência e a severidade de mudanças estressantes ocorridas com elas nos últimos seis meses, e os seus recentes distúrbios de temperamentos eram avaliados. Lefcourt aplicou testes de avaliação de humor, percepção de humor, riso, e esforços de inclusão de humor e riso nas formas de vida de cada um. Resultados da pesquisa mostraram que a habilidade de incluir a prática e o senso de humor podem alterar positivamente as perturbações de estados de espírito resultantes de eventos negativos. Não fumar, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos, já está provado, são medidas que fazem viver mais e melhor. Agora, a medicina estuda a importância do bom humor e dos sentimentos positivos na prevenção de determinadas doenças e até mesmo como fator de recuperação de pessoas vitimadas por moléstias graves. O surradíssimo ditado "rir é o melhor remédio" começa, enfim, a ganhar respaldo científico. Pesquisas recentes comprovam que boas risadas (nada a ver com aquelas que somos obrigados a dar quando o chefe conta uma piada sem graça) podem ter o efeito de uma sessão de ginástica. Protegem o coração, aliviam o stress, fortalecem o sistema imunológico, facilitam a digestão e limpam os pulmões (veja quadro).
A risada é o principal objeto da maioria desses estudos, por se tratar da expressão mais explícita do bom humor e da positividade. Sua interferência no funcionamento do corpo é, portanto, mais fácil de ser medida. "Quando rimos, rimos com o corpo todo", define o psiquiatra americano William Fry, da Universidade Stanford, especialista no assunto. Um dos seus maiores efeitos é reduzir a liberação dos hormônios associados ao stress, o cortisol e a adrenalina. Em excesso, essas substâncias enfraquecem as defesas do organismo e elevam a pressão arterial, criando o cenário para o desenvolvimento de infecções e para um infarto. Um estudo revelador sobre os benefícios do bom humor para a saúde do coração foi conduzido pelo patologista Lee Berk, diretor do Centro de Neuroimunologia da Universidade de Loma Linda, na Califórnia. A equipe do doutor Berk acompanhou durante um ano 100 homens que já haviam enfartado, monitorando diariamente a pressão arterial, as taxas de adrenalina e as doses de medicamentos de cada paciente. Eles foram divididos em dois grupos, dos quais um era obrigado a assistir meia hora por dia a uma comédia televisiva. O resultado foi surpreendente: os que foram submetidos às sessões de risada sofreram menos episódios de arritmia, apresentaram redução na pressão arterial e tiveram de tomar menos remédios contra angina. A recorrência de infarto no grupo dos risonhos foi de 8%. No outro, de 42%.
* O humor nos permite mudar a perspectiva de nossos problemas, e com o afastamento, nos permitimos sentir autoprotegidos, com o ambiente à nossa volta sob controle. Freud anotou a poderosa influência psicológica do estado de humor: Como o espirituoso e o cômico, o humor tem um elemento de libertação. É o triunfo do narcisismo, a assertiva vitoriosa do ego de sua própria invulnerabilidade,”(Chistes, 1905). Quando optamos por rir de ou sobre uma determinada situação, nós passamos a nós mesmos a mensagem sutil: ”Veja, Isto não é tão ameaçador. É risível e absurdo de certa maneira. “Não posso levar tão a sério.”
* A palavra humor tem muitos significados. “A raiz de onde advém é “umor”“, significando líquido, fluido. Na Idade Média e Renascença, humor era um dos quatro fluidos básicos do corpo que determinavam o temperamento e saúde humanos (sangüíneo, fleumático, colérico, melancólico). Um dicionário define humor como “a qualidade de ser risível ou cômico” ou “estado da mente, temperamento, espírito”. Humor, em todos os sentidos, é algo que flui, envolvendo características básicas do indivíduo que se expressam no corpo, em temperamentos e reações emocionais, e em maneiras de sentir, pensar, e de espírito. As qualidades de humor e espírito são similares, e interdependentes Ou, como Sócrates resumiu: “Da mesma forma que não se cuida dos olhos sem se cuidar da cabeça, da cabeça sem se cuidar do corpo, não se cuida do corpo sem se cuidar da alma”.
* Rimos porque nos sentimos aliviados. Freud e Bérgson, cada um à sua maneira, indicaram a importância. MOODY Jr. (1978, p.133) citando Freud, que diz: Assim como a sagacidade e o engraçado, o humorismo possui em si um elemento liberador. Porém, também possui algo sutil e animador, que falta nas duas outras formas de extrair prazer de uma atividade intelectual. Sem dúvida, o que há de sutil nele é o triunfo do narcisismo, afirmativa vitoriosa do ego sobre a sua própria invulnerabilidade. Recusa-se a ser ferido pelas flechas da realidade ou ser compelido a sofrer. Insiste em ficar imune aos ferimentos do mundo exterior, na verdade, que estes são apenas oportunidades para alcançar o prazer. Este último traço é uma característica fundamental do riso. Para Bérgson,
O riso é o resultado da súbita transformação de uma expectativa tensa em nada. Nos circos, nos intervalos entre os números arriscados de domadores e trapézios, recorre-se aos palhaços para aliviar a tensão da platéia. E na origem dos palhaços, dos seus antepassados, os bufões e os bobos da corte, encontramos os fundamentos da caricatura e do humor gráfico.
* O riso foi desde o ínicio entendido como a resultante direta dos baixos instintos. Platão desconsiderou a comédia na sua República e Aristóteles deduziu que era produzido abaixo do diafragma, em meio aos calores excrementícios. E por isso mesmo, condenável na maior parte de suas manifestações. Era sempre associado à zombaria, ao sarcasmo e ao deboche. Para os cristãos, uma invenção do diabo. Apesar de registros de ocorrências cômicas na Igreja, o riso era desestimulado como uma facilitação ao pecado e ao prazer. Nas cortes, utilizavam as deformações e os anões para induzirem o riso dos nobres. Os anões se transformavam em bobos da corte. Produziam um efeito cômico imediato, pois nisto reside à maneira mais simples de explicarmos o riso. Entre a figura austera e padronizada do rei e a do bobo (a sua réplica reduzida, fora do padrão) produz-se a justaposição e a comparação, cujo efeito é o riso.
Nas últimas luzes do Renascimento, no século XVII, o riso escapa da censura da Igreja através do desenho dos irmãos Carracci, e nasce a caricatura, ou o ritrati carichi, o retrato carregado. Pelo mesmo mecanismo do bobo da corte, eles modificam a figura humana para torná-la idêntica a um anão, e com isso, atingir o cômico. Nascia assim uma nova expressão da arte visual que, impulsionada pelo desenvolvimento da Imprensa, da litografia e outros meios de reprodução, atingiria rapidamente o gosto popular, tornando-se em duzentos anos um dos principais registros da cultura de uma época. Até hoje.
Algumas considerações iniciais...
O humor gráfico como método para a mudança pessoal e na empresa .
Rir não somente é o melhor remédio, mas pode ser também a chave para incentivar a sua criatividade.
E melhorar o seu desempenho na empresa!
Uma visão humorosa não é um dom: é um aprendizado.
Um exercício da fantasia, a caricatura reúne os elementos básicos do humor, como a idéia, o afastamento, a comparação , e finalmente, a surpresa, o espanto libertador das tensões, o riso.. O cartunista Guz utiliza a caricatura e o cartum como um método para refletir sobre o mecanismo do riso. A caricatura requer dois impulsos artísticos básicos: observar a realidade objetivamente para transformá-la subjetivamente. Há um comprometimento pessoal de quem a exerce, pois deve trazer as coisas comuns, diárias, naturais , para dentro de sua experiência. A necessidade de afastamento do modelo traz uma maior liberdade de análise, e o ato de desenhar é o ponto de partida para a ordenação da idéia, um caminho para o pensamento eficaz. Não nos esqueçamos que foi a partir do esboço de um ratinho simpático que se construiu um dos maiores impérios de comunicação do osso tempo. Porisso mesmo, o desafio do papel branco é o principal obstáculo a ser ultrapassado. Esboçar , iniciar alguma coisa , é arriscar. Para se atingir a liberdade de criar, temos que arriscar-nos para o novo, atuar contra o medo. Principalmente o medo de errar.
Na era da imagem, ao nos expressarmos pela linguagem gráfica, simplificamos a comunicação. Ao nos atermos a um tema específico, e ao tentar caricaturá-lo, estaremos despertando dentro de nós um processo criativo que interage e envolve todos os participantes. Como treinamento, a caricatura pode ser usada como ponto de partida para a introdução do humor em grupo, a administração de conflitos, para um processo ordenado de geração de idéias e solução de problemas.
É uma iniciativa pioneira do cartunista e consultor Guz / Paulo Cangussu na transferência de conceitos e técnicas sobre o humor gráfico, envolvendo desde as premissas condicionantes do riso, técnicas rápidas de desenho e geração de idéias. Não são necessárias habilidades artísticas ou conhecimentos anteriores do "saber desenhar".. A afirmação, algo surpreendente à primeira vista, tem uma explicação : o que se pretende é a aderência do humor no cotidiano dos participantes. O cartum muitas vezes é a ausência do "bom" desenho e se atribui um valor especial à expressividade e espontaneidade do traço, já que permite acentuar o sentido de estranheza com relação aos padrões normais. "É no afastamento do modelo que você cria a diferença que, através de uma comparação instantânea com a imagem que se tem registrada na experiência de cada um, escapa da censura e provoca o riso.
O workshop Humor SA desloca para o primeiro plano um assunto quase nunca desvelado na empresa: o prazer. A satisfação de estar lá, avançando, convivendo, trocando, transferindo, imaginando, criando. Compromissados com o crescimento pessoal, da equipe e da empresa. Assim, através do humor gráfico, discutimos o riso, sua evolução e suas condicionantes. Num ambiente descontraído temas como medo, risco, erro, liberdade, criatividade, são explorados e vivenciados através de exemplos, demonstrações, e exercícios. Os participantes são chamados a participarem dos projetos em elaboração através de equipes e duplas.
Duração: Um dia inteiro (dois períodos de 3,5h; intervalo para almoço entre os períodos e coffee break no meio do período da manhã e à tarde)
Público Alvo: Todos os níveis da empresa
Pré-requisitos: Nenhum. Não é necessária nenhuma habilidade anterior com o desenho.
Alguns tópicos abordados:
Escondido atrás da piada e do riso está o humor.
A liberdade.
A criatividade também?
Quanta coisa!
Você conhece as dez últimas?
Piadas para quem não sabe contar piadas.
Por falar nisso, você está rindo por quê?
O mecanismo do riso.
Sinergia: ri melhor quem ri acompanhado.
O melhor exemplo: o bobo da corte.
A comparação e a cambalhota.
Fugindo do impasse e de sua angústia: distanciar-se é criar alternativas.
Santa Endorfina.
Acabando com o medo, pelo menos no papel.
Esboçar é arriscar.
Um império de cem bilhões de dólares a partir de um ratinho.
A linguagem do desenho. Soltando a mão. Caricare e caricatura. Contando a história, rapidinho.
Os mestres: Da Vinci, Carracci, Hogarth, Daumier, J.Carlos, Henfil. A caricatura e seus derivados: a charge, o cartum, o desenho de humor.
Calma, gente, eu chego lá.
A revolução de Steinberg e o humor moderno.
Nossos craques.
A idéia.
Como gerar mais e melhores idéias.
Desculpem, mas duas ou tres regrinhas não fazem mal nenhum.
Eta turminha apressada.
Os primeiros passos.
Dado um tema, vamos usá-lo para nos matar de rir.
Solucionar um problema é transformá-lo numa piada. Observar é saber olhar e imaginar.
O caminho mais curto entre dois pontos é o ônibus.
Descubra o Millôr de você.
Foi um prazer conhecê-los, meus colegas humoristas.
Não esqueçam os diplomas: alguém aí conhece melhor utilidade para uma parede?
Rir não somente é o melhor remédio, mas pode ser também a chave para incentivar a sua criatividade.
E melhorar o seu desempenho na empresa!
Uma visão humorosa não é um dom: é um aprendizado.
Um exercício da fantasia, a caricatura reúne os elementos básicos do humor, como a idéia, o afastamento, a comparação , e finalmente, a surpresa, o espanto libertador das tensões, o riso.. O cartunista Guz utiliza a caricatura e o cartum como um método para refletir sobre o mecanismo do riso. A caricatura requer dois impulsos artísticos básicos: observar a realidade objetivamente para transformá-la subjetivamente. Há um comprometimento pessoal de quem a exerce, pois deve trazer as coisas comuns, diárias, naturais , para dentro de sua experiência. A necessidade de afastamento do modelo traz uma maior liberdade de análise, e o ato de desenhar é o ponto de partida para a ordenação da idéia, um caminho para o pensamento eficaz. Não nos esqueçamos que foi a partir do esboço de um ratinho simpático que se construiu um dos maiores impérios de comunicação do osso tempo. Porisso mesmo, o desafio do papel branco é o principal obstáculo a ser ultrapassado. Esboçar , iniciar alguma coisa , é arriscar. Para se atingir a liberdade de criar, temos que arriscar-nos para o novo, atuar contra o medo. Principalmente o medo de errar.
Na era da imagem, ao nos expressarmos pela linguagem gráfica, simplificamos a comunicação. Ao nos atermos a um tema específico, e ao tentar caricaturá-lo, estaremos despertando dentro de nós um processo criativo que interage e envolve todos os participantes. Como treinamento, a caricatura pode ser usada como ponto de partida para a introdução do humor em grupo, a administração de conflitos, para um processo ordenado de geração de idéias e solução de problemas.
É uma iniciativa pioneira do cartunista e consultor Guz / Paulo Cangussu na transferência de conceitos e técnicas sobre o humor gráfico, envolvendo desde as premissas condicionantes do riso, técnicas rápidas de desenho e geração de idéias. Não são necessárias habilidades artísticas ou conhecimentos anteriores do "saber desenhar".. A afirmação, algo surpreendente à primeira vista, tem uma explicação : o que se pretende é a aderência do humor no cotidiano dos participantes. O cartum muitas vezes é a ausência do "bom" desenho e se atribui um valor especial à expressividade e espontaneidade do traço, já que permite acentuar o sentido de estranheza com relação aos padrões normais. "É no afastamento do modelo que você cria a diferença que, através de uma comparação instantânea com a imagem que se tem registrada na experiência de cada um, escapa da censura e provoca o riso.
O workshop Humor SA desloca para o primeiro plano um assunto quase nunca desvelado na empresa: o prazer. A satisfação de estar lá, avançando, convivendo, trocando, transferindo, imaginando, criando. Compromissados com o crescimento pessoal, da equipe e da empresa. Assim, através do humor gráfico, discutimos o riso, sua evolução e suas condicionantes. Num ambiente descontraído temas como medo, risco, erro, liberdade, criatividade, são explorados e vivenciados através de exemplos, demonstrações, e exercícios. Os participantes são chamados a participarem dos projetos em elaboração através de equipes e duplas.
Duração: Um dia inteiro (dois períodos de 3,5h; intervalo para almoço entre os períodos e coffee break no meio do período da manhã e à tarde)
Público Alvo: Todos os níveis da empresa
Pré-requisitos: Nenhum. Não é necessária nenhuma habilidade anterior com o desenho.
Alguns tópicos abordados:
Escondido atrás da piada e do riso está o humor.
A liberdade.
A criatividade também?
Quanta coisa!
Você conhece as dez últimas?
Piadas para quem não sabe contar piadas.
Por falar nisso, você está rindo por quê?
O mecanismo do riso.
Sinergia: ri melhor quem ri acompanhado.
O melhor exemplo: o bobo da corte.
A comparação e a cambalhota.
Fugindo do impasse e de sua angústia: distanciar-se é criar alternativas.
Santa Endorfina.
Acabando com o medo, pelo menos no papel.
Esboçar é arriscar.
Um império de cem bilhões de dólares a partir de um ratinho.
A linguagem do desenho. Soltando a mão. Caricare e caricatura. Contando a história, rapidinho.
Os mestres: Da Vinci, Carracci, Hogarth, Daumier, J.Carlos, Henfil. A caricatura e seus derivados: a charge, o cartum, o desenho de humor.
Calma, gente, eu chego lá.
A revolução de Steinberg e o humor moderno.
Nossos craques.
A idéia.
Como gerar mais e melhores idéias.
Desculpem, mas duas ou tres regrinhas não fazem mal nenhum.
Eta turminha apressada.
Os primeiros passos.
Dado um tema, vamos usá-lo para nos matar de rir.
Solucionar um problema é transformá-lo numa piada. Observar é saber olhar e imaginar.
O caminho mais curto entre dois pontos é o ônibus.
Descubra o Millôr de você.
Foi um prazer conhecê-los, meus colegas humoristas.
Não esqueçam os diplomas: alguém aí conhece melhor utilidade para uma parede?
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